domingo, 27 de dezembro de 2009

O futuro da ciencia

Oi!!!
Feliz Natal atrasado!!
Daqui a pouco, 2009 será passado. O que foi feito em 2009, não.
Fatos podem ser esquecidos, mas não são apagados. Feitos podem complementar outros, ou podem simplesmente passar batido.
Hoje eu pensei sobre a ciência em nossos dias. Hoje, a ciência tem um sentido muito direcionado: melhorar a vida das pessoas. Estudamos bactérias para elimina-las ou fazer trabalhar para nós. Estudamos câncer para entender a maquinaria das células e impedir que essa doença faça estragos. Estudamos genética para manipular DNA.
Então, estudamos florestas e animais para que?
Essa é a pior pergunta que o ser humano faz. Animais e plantas não foram criadas para nosso serviço. Estudamos porque fazem parte de nosso mundo. E fazemos parte deste lugar também. Somo interligados em várias conexões.
Eu pensei sobre isso depois de ver o filme AVATAR, de James Cameron. Ele sim sabe fazer filme de atrair multidões! E este filme, claro, foi feito para atrair milhares. Mas também percebe-se algo a mais.
O filme é espetacular. Efeitos especiais, sonoridade...a história é meio manjada, mas não atrapalha. Mas acho que o que realmente me chamou a atenção foi o "chacoalhão" que James dá. E acho que alguns percebem de fato.
Aquele filme critica a sociedade. De modo sutil e cru, como seria necessário.
Como não se sentir mal perante uma tela exibindo a ganancia humana? Usando ciência para obter aquilo que deseja e é efemero, mesmo ao custo de uma vida? Ou de centenas de vidas? Como ignorar a parte que diz que nós já destruímos a nossa mãe terra?
Quantas vezes a ciência usou deste artificio? Defender que vai salvar pessoas, e matou outras?
Hitler fez isso. Testava ciência em prisioneiros. Outros utilizaram do conhecimento de indígenas, para obter drogas ao preço de suas terras e sua cultura. Outros exploram vários horizontes e possibilidades, mas ignoram para quem vai aquilo que fizeram. Será que aquele composto que tira a fome e ajuda a emagrecer é algo tão significativo quanto ajudar a quem tem fome?
A ciência é relativa. Uma pesquisa tem muitas facetas, boas e ruins. Mas a face do cientista é só uma. Eu, em meu mestrado, percebo que jamais devo trair meus ideais, por lucro fácil.
Quem paga a ganancia de hoje é quem nasce amanhã. Pense nisso quando defender o desmatamento de uma área, ou a pesquisa de um grupo seleto de pessoas. Ou quando for comprar algo que não precisa, só por prazer. Ou quando não perceber que você, seus pensamentos e suas atitudes, alimentam este planeta maravilhoso. Em um laboratório, um pessoa está trabalhando para melhorar as coisas. Todas as coisas, inclusive as ruins.
E que ano que vem olhemos mais a grama que cresce, e a sombra das árvores, e o canto dos pássaros. Não olhemos a falta de estacionamento, as folhas que sujam calçadas, o cocô do passarinho no carro. Olhemos a nós mesmos no espelho, e não vejamos celulites, espinhas, cabelos brancos. Vejamos mais sorrisos, mais brilho, mais alegria. E que vejamos, a cada pesquisa, um facho de esperança em um mundo onde os lideres não conseguem entrar em acordo, por temer perder dinheiro. De que vale ganhar dinheiro e não restar onde gasta-lo?
É...AVATAR mexeu comigo...adoraria viver naquele lugar. Mas não, não preciso. Sou humana, amo este lugar e vou trabalhar ano que vem por ele e pelos outros.
Tomara que todos façam o mesmo!
Beijos e feliz 2010!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

As pesquisas e você

Olá!
Como minha leitora mais assidua, a Taís, apareceu me pegando no pé, dizendo que eu não posto nada a quase um mês (credo como o tempo corre!!), vou escrever sobre meu ultimo fim de semana.
Saímos, eu e minha parceira Ju, rumo a balada forte. Minha idéia inicialmente era dançar muito, dar risada, me exibir com meus sapatos lindos e minha roupa sexy (ei sei, coisa de Paty...) e ver gente bonita. O mesmo pensamento da Ju.
Fomos na Esvedrà, no Batel, reduto dos bares e casas noturnas mais descoladas e disputadas da cidade. Logo, gente bonita não faltaria.
Chegamos e levei o susto. Tava cheio de mulher!!! Solteiras, lindas, elegantes, aos montes! Uma mais linda que a outra. Já dei aquela conferida no meu shape, mas como o objetivo da noite não era essencialmente ficar com alguém fiquei numa boa.
Logo que chegamos, notei algo estranho. Os rapazes todos num canto, olhando as meninas. Pareciam acuados. Achei impressão minha, e seguimos em frente. Não deu uns minutos e saímos pra encontrar um amigo da Ju, quando uns 5 caras pararam e um deles pediu a minha amiga em casamento!!! Logo a gente resolveu tirar sarro: fiquei de madrinha com um amigo dele, que não queria participar, a Ju perguntando se podia pedir divorcio depois, um dos outros servindo de padre, eu falando que minha mãe é advogada e ia tirar o ultimo centavo do sujeito na hora de pedir pensão. O "noivo" tinha acabado um noivado uns dois meses antes, e tava doido por uma farra. Que nós não compartilhamos, óbvio.
Seguimos em frente na balada. Começou a ficar uma situação engraçada. Eu olhava ao redor e parecia surreal: ninguém ficava com ninguém, meninas de bico num canto, caras enchendo a cara. Será que eu tava velha pra essas coisas, e os tempos eram outros? Não, como depois descobrimos.
O amigo chegou e começamos a nos divertir. Ele queria ficar com uma menina legal, e ajudamos ele. Ficamos trocando idéia sobre pessoas e coisas triviais.
Deu uma hora que a Ju, de tão possessa (repare que ninguém bebeu nada) e indignada com os rapazes, resolveu tomar partido: ia passar cantada num cara. Diversão geral, porque a situação era totalmente de vanguarda. Era o que eu pensava. Mas bastou uns minutos e percebemos que a tatica dela não ia dar certo. Já que a situação era essa, resolvemos fazer o mais improvável de se fazer numa balada.
Resolvemos fazer uma pesquisa de campo.
Foi muito engraçado, e nem um pouco humilhante ou "fim de carreira", se querem saber. Chegamos nuns grupos de meninos, e perguntávamos qual a melhor cantada que levaram, a melhor cantada que passaram, o que eles achavam legal e tal. Foi muito hilário. As respostas e as reações foram as mais diversas e imprevisiveis, mas todos nos respeitaram.
O tempo passou, o pé cansou dos saltos, resolvemos ir embora. No dia seguinte, obstinada por respostas, fiz uma pesquisa adicional por email com amigos meus caras de pau (entende-se caras que pegam 2 ou 3 no mesmo dia, passam cantada sem dó, e estão solteiros - importante! casados iam mentir). E fiz com umas amigas solteiras que também tem cara de pau.
Os resultados: primeiro os rapazes - o numero amostral foi baixo, considere o fato.

1. Qual a melhor cantada que você já levou?
a. Oi! A gente já não se viu na academia? (ou outro lugar - varia)
b. Oi! Posso te pagar uma bebida?
c. Oi! Você é lindo! Meu nome é... (etc.)
d. Nunca levei cantada, mulher não deve fazer isso pra não ser mal interpretada (francamente...que machismo!!!

2. Qual a pior cantada que vc levou?
a. Oh lá em casa! (WTH????)
b. Oi! Você vem sempre aqui? (que?)
c. Oi! Quer casar comigo?
d. Idem ao item D acima

3. Qual o teu xaveco melhor?
a. Você é muito gata, quero te conhecer...
b. Você é muito simpática, quero te conhecer...
c. Nossa, você é o que eu busquei a vida toda!
d. Não lembro...depende da mulher...

4. Qual a cantada que você não deve usar?
a. Nossa que gostosa!
b. Casa comigo? (hahahahaha)
c. Uma de pedreiro
d. Chegar já tentando beijar - pode levar tapa!

5. O que te assusta numa mulher?
a. atitude masculina ou muito entrona
b. mulher demais - leia bonita demais, alta demais, falante demais, etc...
c. mulher piriguete
d. mulher que bebe mais que eu

6. o que te atrai?
a. beleza e gostosura
b. simpatia
c. conjunto da obra
d. depende

Agora as meninas!!!

1. Qual a melhor cantada que você já levou?
a. Oi! Você é linda, simpática... Meu nome é... (etc.)
b. Oi! A gente já não se viu na academia? (ou outro lugar - varia)
c. Uma bem humorada, mas com classe. Nada de pedreiro!
d. Oi! Posso te pagar uma bebida?

2. Qual a pior cantada que vc levou?
a. Oh lá em casa!
b. Quer casar comigo?
c. Tentar forçar beijo
d. Tentar arranjar aproximação puxando assunto estranho (tempo, bebedeira alheia, etc...)

3. Qual o teu xaveco melhor?
a. Eu nunca passei cantada
b. Algo engraçado mas com classe
c. Você é muito simpático, quero te conhecer...
d. Depende...

4. Qual a cantada que você não deve usar?
a. Aceita sexo casual? (pelamordedeus!!!)
b. Casa comigo? (again)
c. Uma muito complexa, que demora pra entender (tachou de burro ahn?)
d. Depende do local e da situação

5. O que te assusta num homem?
a. atitude muito rispida ou grosseira
b. putaria
c. criancice
d. bebedeira e maus hábitos (ela me explicou que era usar camisa suja e amarrotada, cabelo ensebado, não usar perfume, etc...)

6. o que te atrai?
a. beleza
b. simpatia
c. gentileza
d. atitude máscula sem ser machão

É...foi bem instrutivo.
Dei uma podada nos comentários (cabeludos), mas um amigo foi sincero:
", o esquema é este: se a mulher é demais, o cara se assusta. Repara: as mulheres estão cada vez mais exigentes, se cuidam, tem atitude. Porra, prum cara como eu, que só quer dar uns pega, é muito esforço. Prefiro ficar de olho e pegar uma mais bobinha, mais disponível. Sou sincero com vc. Mulher hoje é uma vida, como naquele vídeo. Eu nem sei mais se ir na balada compensa. E agora to afim de dar pega, e na balada, bar ou outra coisa, não acho essa mulher que eu quero. Mas vc tem razão! A corajem dos caras que a gente via quando moleque foi pro espaço. Tempos bons em que os cabra chegavam, levavam fora, depois voltavam pra guerra!"
Eu fiquei pensando...
Pensando...várias coisas, mas uma em especial...
E sabe do que? É uma situação foda...mas acho que quem perceber sai na frente!!!!
E o que que isso tem a ver com mestrado???
Bom, mestrado faz pesquisa. Pesquisa exige critérios sólidos, dedicação, atenção a detalhes, e reflexão sobre o resultado...Não foi tanto este caso, mas acho que o mais importante é: sinta-se bem com a pesquisa que vc faz!!! Seja na vida, seja na ciência!
Beijos e até!!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Em Itajaí...

Bom prometi e vou cumprir: vou escrever sobre o dia de hoje.
Itajaí é um lugar adorável. O povo é bonito e caprichoso. Garotos e garotas sempre andando bonitos, arrumados e perfumados. Uma coisa. Muita pele bronzeada, sotaque lindo, enfim...E povo despachado esse! Conversa, dá risada, pergunta da tua vida...Uma graça mesmo.
Aqui tem umas coisas engraçadas também. Achei uns 5 terrenos baldios, e em todos tinha um sofá abandonado! Coisa mais engraçada!
Aproveitei um intervalo no almoço pra conhecer até onde aguentava minhas pernas. Resolvi conhecer o porto. Andei muiiiiiiiiiiiiiiito até chegar lá. Caraca, como é grande!!! Fiquei impressionada. No caminho ainda fotografei uma igreja gigante muito linda e de bobeira achei um herbário que é especializado em publicações com palmeira!!! Nossa que sorte!!
Ainda sobrou um folego e fui no shopping daqui comprar um sorvete. Olhei uma vitrine e achei um presente ideal pra minha irmã. E o preço melhor que Curitiba! Aliás, o mercado aqui é ótimo! Tudo é mais barato!!! Isso foi muito bom, porque para comprar o presente da Andressa tive que poupar o cofrinho e comer na janta miojo...Que por sinal fiz no quarto, graças ao tio da portaria! Eles são uns fofos neste hotel: entrei com um montão de comida e ninguém falou nada...
Outra coisa que infelizmente não curti é que aqui o transito é horroroso!!! Cadê as bicicletas?? Aqui andar de bike é bem melhor, mas só vejo carros e congestionamentos!!! Um caos total. O clima aqui é doido também: chove de manhã, um calor infernal de tarde, muito abafado e quente, e agora está nublado e a montanha coberta de neblina. Uma caracteristica bem curitibana, por sinal.
Outra coisa interessante é aqui te colocam pra trabalhar. Ninguém fica só olhando não...Tive que trabalhar muiiiito hoje, mas aprendi muito também...
Bom vou descansar que andar 15 km é fogo e amanhã tem mais!
Beijos!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Os sonhos e as esperanças

Oie!!!

Estou atrasada esta semana nos post devido a um fator importantíssimo: apresentei meu projeto de mestrado para a banca do departamento!!! E hoje escrevo diretamente de Itajaí - SC, mais precisamente da Univali...
Semana passada foi um período maluco. Fazia a apresentação, revia, corrigia, refazia, revia, corrigia, refazia...Achava erro no projeto, erro na minha fala, erro na postura...Dormi mal...enfim, toda aquela tensão...Eu estava há duas semanas preparando a apresentação. Na semana anterior e nesta, treinamos, eu e alguns colegas. Eu treinei com a Taís, minha super parceira, com o Alceu, com a Janaína, com minha orientadora e o pessoal fofíssimo do laboratório...Várias vezes. Fiz até um power point especial de coisas que não devia esquecer para passar enquanto estava jantando ou relaxando em casa. O pior é que nestes dias eu fico surtada, e surtada eu fico CHATÍSSIMA!!!! Como o pessoal me aguentou é uma incógnita.
Mas teve coisas bem legais nisso tudo. Uma das coisas é que meu projeto foi bem recomendado!!! Ai fiquei tão feliz!!! Todo mundo teve aprovação, várias pessoas chatas que metiam críticas de graça calaram a boca, um conheceu a fundo o trabalho do outro...Genial mesmo!!!
Outra coisa legal é que o apoio dos colegas, e a crítica construtiva são importantes. Graças aos comentários do pessoal, arrumei várias coisas e estudei outras que caíram. E algumas perguntas que eu fiz ajudaram o pessoal. O melhor caso foi do Alceu: tudo que perguntei pra ele no ensaio a banca avaliadora perguntou!!! Nós ficamos tão surpresos e felizes!! Ele mandou super bem.
Como ninguém é de ferro, fomos comemorar, eu e alguns amigos. Foi um momento muito bom, porque a partir de agora vamos nos encontrar cada vez menos, já que não fazemos disciplinas juntos. Mas o que percebi é que amizades de verdade não mudam, só melhoram.
Agora estou mais disposta do que nunca no meu trabalho. Fui convidada por um prof. aqui da Univali para fazer uma disciplina especial e treinar a análise. E vou me dedicar ao máximo porque quero nos próximos posts contar boas novas. Como é uma ocasião especial, vou postar uma vez por dia, pra contar como é aqui.
A primeira coisa: esse povo é muito simpático!!! O taxista me deu desconto quando soube que eu só tinha 25 reais pra pagar o táxi até o hotel (teria ido de onibus se soubesse andar aqui dentro, porque era longe pra caramba!). E me deu dicas sobre lugares para comer, passear...um amor!!! Cheguei no hotel e soube que eu era a única mulher hospedada! O mais bonitinho é que os tios da portaria me adotaram! Me explicaram por 20 minutos todos os esquemas do hotel, arranjaram edredon, ajustaram a Tv a cabo, deram desconto no lanche (cheguei tarde e faminta!!!!). O hotel é simples, mas muito gostosinho...e dá pra ver o porto da janela. Praia? Não tem...só o mangue e o porto de barcos pequenos, a umas 6 quadras do hotel...Mas nem quis saber: levantei bem cedo, tomei café correndinho e fui pra beira mar sentir aquele ar salgado que lava a alma da gente.
O mais biruta e fofo daqui é que todo mundo aqui te dá bom dia: o gari, o vendedor de jornal, um estranho, o pescador...Fiquei boquiaberta e com vergonha! A cidade também é limpa e linda, cheia de casas de estilo alemão. E cheia de palmeiras jussara espalhadas em todos os lugares!!! Nos quintais, na avenida, no campus...nunca via tantas!!! O Paraná está em dívida neste requisito!!!
Outra coisa muito doida é que os homens aqui não são acanhados que nem Curitiba, mas são super cavalheiros. Explico: fui passar numa passarela cheia de areia e entrou nas minhas sandálias. Um cara me viu tirando a areia e se ofereceu para segurar a minha bolsa. Aceitei e quando terminei agradeci. Ele olhou pra mim e disse: belas damas como tu não devem pisar neste chão imundo, devem pisar em rosas... Fiquei roxa, agradeci de novo e saí com aquele sorriso na cara...hahahahahahaha!!!
Mais tarde falo como foi o dia...agora vou procurar o prof. e conhecer melhor o campus...Té mais e beijos!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Como entrar no mestrado - o bem antes (2)

Olá!
No post anterior eu tinha falado sobre como entrar no mestrado, começando pelo cursinho e nossas escolhas. Como é terrível fazer isso sem experiência e certeza.
Escolhas...
O que é escolher?
É ir por um caminho que a gente se sente seguro, ou pelo menos amparado. É a saída que recebe menos crítica de nós mesmos, e dos outros. É procurar lanternas acesas em uma mente escura de dúvidas.
Talvez seja por isso que tenho pensado muito sobre o poder da crença. Não me refiro a fé no sentido espiritual, mas na crença em si mesmo.
Não sei se é impressão minha. Vejo depoimentos e histórias dos mais antigos, e me surpreendo de ver o quanto nos amarramos ao nosso poste diário de medo. Os antigos fugiam para casar, entravam em profissões que a família não gostava para conhecer o mundo, ou largavam o sítio em busca da vida na cidade grande., ou atrás da fama. E quando penso nisso acabo só lembro da parte trágica, da viagem que não deu certo, do casamento que não foi bom, da fama efêmera. Acho que quem nos conta essas histórias esquece das partes boas e tenta nos vacinar para que não façamos aquilo que ele fizeram. Sem perceber que talvez essa fuga é justamente o que a gente precisa. De crença em si mesmo para fazer loucuras com os rumos de nossa vida.
Parece hoje que existe uma cultura silenciosa do não fazer o que você sabe que PODE dar errado. Não case se você recebe críticas dos outros. Não entre no mestrado se ele não vai te dar retorno financeiro. Escolha a faculdade que te dá emprego. Não pense por si próprio, ou o professor irá te criticar. Uma cultura bovina.
E onde entra o cursinho nisso?
É um lugar especial, na minha opinião. Lá você vê como a cultura de perseguir sonhos e seguir a boiada se chocam. Tem gente lá estudando para entrar na profissão dos sonhos. E tem gente lá que está lá porque é o fim da linha, o último ano de colégio. Hora de amadurecer, meu caro.
Mas foi no cursinho que encontrei a real definição de limite.
Limite físico, quando você não aguenta mais estudar mas precisa. Limite psicológico, porque você não vai morrer se não passar na primeira vez mas vai ficar magoado ao extremo. Limite de tempo, porque o ano corre depressa.
Mas acho que o maior limite é pessoal. Ali estão todas as pessoas diferentes imagináveis. Muita gente. Você se depara sendo um entre tantos. Para quem está sempre nos holofotes, quando chega no meio desse rebanho de gente é um choque.
O que fazer?
Ousar. Ser você mesmo. Cultivar amizade quando e onde der. Fazer graça na saída, rir da piada na aula. Com o coração. Mas sobretudo ir onde quer ir. Se é fazer medicina, engenharia, bioterapia, robótica, biologia. Mergulhar. Afinal, boi não sabe mergulhar, então não seja um.
Acho que aprendi por anos o que o cursinho me deu em dias. Porque de repente eu estava fazendo amizades com gente de todos os lugares, mas isso não significa que elas iam durar. Então aproveitávamos como se fosse o último dia. Conhecia a profissão que me esperava, sabendo dos riscos e das qualidades. Projetava formaturas. Esperava um mundo belo. Para conhecer o inferno e o céu juntos, ao entrar na faculdade para a Aula Magna. Acho que se não tivesse vivido o cursinho até o limite não teria tido forças para ir em frente depois...
E o que aconteceu depois?
Só no próximos post...até breve!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Como entrar no mestrado - o bem antes!

Bom, voltei a escrever...tenho tentado manter a promessa de atualizar o blog uma vez por semana, e tenho anotado as idéias para vários posts. Então, acho que mereço um sorrisinho, hun? hehehe
Este post estou escrevendo porque acho que é importante ver como vc vai parar no mestrado. No anterior expliquei como eu via cada formato de pós-graduação (veja no blog...). Hoje vou dizer como cheguei a entrar no mestrado. Começando pelo cursinho...
Não saco nada de Física
Literatura ou Gramática
Só gosto de Educação Sexual
E eu odeio Química
Não posso nem tentar me divertir
O tempo inteiro eu tenho que estudar
Fico só pensando se vou conseguir
Passar na porra do vestibular
Chegou a nova leva de aprendizes
Chegou a vez do nosso ritual
E se você quiser entrar na tribo
Aqui no nosso Belsen tropical
Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão
Ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão
Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão
Você tem que passar no vestibular...
(Quimica - Legião Urbana)

A primeira coisa que ganhei ao entrar no cursinho foi insônia. Eu nem imaginava o que era um cursinho, porque eu não tinha tido aula em salas tão gigantescas, com tantas pessoas de uma vez só. Me lembro que me perguntei muitas vezes se em faculdade era assim. Aliás, o que era a tal da universidade? Como que era lá dentro? Vi com meus próprios olhos quando um amigo meu do cursinho me levou para ver o Setor de Ciencias (...). Eu fiquei deslumbrada de ver aquele povo pra lá e pra cá, estudando onde queria, falando sobre coisas que nunca sonhava existir, planejando alto.
Se me dissessem que lá dentro eu ia ter as piores decepções da minha vida com muitas coisas que eu gostava eu teria tachado o cara de insano.
Voltei a estudar no cursinho ainda mais forte, mas ainda confusa. O que queria fazer da vida? Se eu tinha problemas em decidir o que queria comer no almoço, imagina qual a profissão que queria? Eu lembro de querer salvar pessoas, mas não como médica porque sei que não tenho sangue frio e coragem pra tanto. Talvez descobrir como curar doenças...E gostava de mexer com plantas medicinais. Ah, então devia ser bióloga, certo? Foi o que me disseram! Mas quando entrei na faculdade percebi que devia ter feito farmácia e bioquimica! E porque não deixei o curso e tentei outro vestibular?
Aí acho que caio no pior dos infernos para quem está nesta fase. Aos 16, 17 anos temos poder de escolha, mas pouca experiencia. Muitos de nós não trabalharam, não tem referencia concreta, e nesta idade somos ainda muito crianças pra escolher uma profissão. E quando vc entra na faculdade, a pressão pra vc ficar lá é imensa. Foi o que me segurou lá dentro. Graças ao destino, a faculdade e eu nos entendemos. Mas muitos não conseguem essa sorte.
Eu vejo que nossa cultura infelizmente não acompanha os jovens desta fase. Hoje, tem feira de profissões, teste vocacional, e uma infinidade de coisas. Mas é tudo muito vago! Além disso, tem que meter a molecada no mercado de trabalho sim. Tem uns que saem da faculdade sem nunca terem trabalhado, e sem esta experiencia sofrem demais. Ver o dia a dia do profissional, quanto ele ganha e quanto ele gasta. Mas a primeira coisa que falta é pura e simples: perguntar. O QUE VC QUER? Quer salvar vidas? Quer ganhar muito dinheiro? Quer seguir a profissão do seu pai? Vc consegue fazer isso por mais de 30 anos da tua vida?
Temos infelizmente a cultura de alisar a molecada. Nossa geração tem visto todos os dias exemplos de jovens espertos e maduros, e jovens mimados que não na cara do professor e são apoiados pelos pais. Temos que parar de ver os jovens como seres de vidro. Eles podem E DEVEM ir atrás, buscar o que querem, mas sabendo que tudo tem um preço. Que eles vão pagar.
Eu hoje penso que, se no colégio, eu tivesse aproveitado mais, tanto pra estudar quanto pra curtir, tivesse perguntado mais, tivesse buscado o que queria realmente, teria evitado uma porção de decepções. O vestibular é um estupro mental, a faculdade é selvagem, o mercado de trabalho é doido e vc precisa perceber isso rápido e antes dos outros. Tem coisa boa, afinal? tem sim...falo sobre isso semana que vem...
Beijos!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Afinal, o que é mestrado?

Muita gente comentou comigo que eu não estava escrevendo sobre o mestrado, que é a proposta deste blog. De fato, vou escrever mais sobre isso. Agora mesmo, inclusive.
A primeira coisa que as pessoas tem que saber sobre mestrado é que Mestrado é pós-graduação.Mas pós-graduação nem sempre é mestrado. Após a pessoa concluir a faculdade, vem a pós-graduação. Pode ser Especialização, Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado ou Mestrado Profissionalizante.
A Especialização, como o nome diz, visa fazer o aluno ser especializado em determinada área do conhecimento que ele já tem. O Mestrado forma professores (mestres) na área de conhecimento que ele foca. O Doutorado forma doutores, que são altamente especializados. O Pós-Doutorado visa renovar e ampliar o conhecimento de quem já é doutor. O Mestrado Profissional vem a formar profissionais especializados na sua área, com conhecimento maior que o Especialista. Traduzindo: uma salada!

Dá pra tomar uma bera antes?

Normalmente, o Graduado fez um monografia ou trabalho de conclusão de curso (TCC). Eu aprendi que monografia você faz um trabalho simples, usando técnicas conhecidas, sobre o assunto que você estuda. O mestrando (profissional ou não) faz uma dissertação, onde ele trabalha com algo mais complexo, buscando algo novo, mas não tão específico e usando técnicas conhecidas também. O Doutorando faz uma tese, com tema extremamente especializado, usando técnicas de ultima geração ou já consagradas, buscando defender uma idéia inovadora ou encontrar algo que ninguém ainda achou. O Especialista faz uma dissertação também, mas bem mais restrita.
Como cada área é diferente, não posso falar por quem faz ciências exatas ou humanas. Mas vou dar um exemplo:
TCC: o aluno estuda ação de um extrato de uma planta sobre útero de rata.
Mestrado: o aluno verifica todo o mecanismo de ação do extrato sobre o organismo da rata, e se é tóxico, e onde se concentra.
Doutorado: o aluno verifica qual o composto ativo do extrato, sua ação celular, se outras formas de extrato agem parecido e porque.
Pós doutorado: o aluno aprende sobre novas formas de estudo de extrato, técnicas avançadas de verificação de ação e mecanismos sobre DNA.
Especialista: poderia fazer uma revisão sobre estudos já feitos sobre a planta.
Mestrado Profissional: faz a mesma coisa que o especialista, mas acrescenta propostas de uso da planta no mercado.
Ajudou né?
E ae você se pergunta: quanto tempo você tem pra fazer isso:
TCC: um ano a seis meses, depende da categoria escolhida.
Mestrado: dois anos
Doutorado: 4 anos
Pós doutorado: depende
Especialização: 1 ano
Mestrado profissional: dois anos, depende do programa.
Porém, dentro de cada programa nós temos disciplinas. Então, o que parece um tempão não é. No mestrado temos disciplinas focadas na área de atuação. A minha é Microbiologia, logo temos aulas de morfologia bacteriana, genética de microrganismos, micologia, virologia, etc. Cada programa tem disciplinas voltadas à aquilo que estuda.
Tá, mas e o mercado de trabalho? Em teoria, aquele que sai da graduação pode e deve ir direto trabalhar, porque tem condições pra isso. Entretanto, as faculdades variam muito quanto a sua formação, e os cursos variam muito entre si. Então, aquele que se forma em Administração não vai ter o mesmo destino de quem se forma em Odontologia. Ou o formado em Geologia não precisará fazer mais estudos quanto um formado em Fisioterapia ou Direito.
Mas como chegar até esse estágio? Bom, isso vou explicar no próximo post...té!!!

domingo, 4 de outubro de 2009

Festas estranhas, conclusões mais ainda

Olá!

Venho hoje falar de algo que faz parte da vida de muita gente, e que adoro: baile de formatura!
Fui no baile de formatura da Biologia neste sábado. É um espetáculo de alegria, de gente bonita, de cores e sons.
Para mim em especial esta festa foi bastante diferente.
Eu sempre gostei de admirar as festas que ia, sentada num canto, vendo as pessoas conversando, rindo, bebendo. É interessante, e é um jogo de olhares. Todo mundo sabe que está sendo visto. E muitos apelam pro álcool para se soltar, perder a vergonha e fazer o que quer. É divertido ver todo mundo interagindo, as brincadeiras, e as outras coisas.
Mas o que realmente me marcou nesta festa foi a quantidade de gente com expressão triste. sozinhas, sentadas olhando as pessoas se divertindo, ou em pé dançando sozinhas, muitas pessoas com aquela carinha triste. Parece que essas pessoas tem um repelente de gente, uma carga negativa que afasta as demais, mesmo quando quer ficar do lado, pulando, dançando e sorrindo. Isso me deixou sem palavras. É tão triste...Triste por que já me senti assim, inclusive nesta festa. Amigos por quem tenho a maior consideração mal falaram comigo. Amigos que só falava uma ou duas coisas me abraçaram, perguntaram como eu estava. Mas o que mais me marcou foi quando encontrei a Kely, figura carimbada da Bio. Ela me disse: "Eu sempre leio suas histórias (via email). Não respondo, mas eu leio!" Caramba! Eu fiquei com o coração aquecido por isso. Por ter encontrado pessoas que mal me recordava me cumprimentando e me abraçando. Enquanto outros que vivo falando nem dando bola...Que engraçado...que ironia...quantas vezes devo ter dado atenção a quem não merecia? Tentando animar as pessoas, mas na verdade pagando de ridícula. Mas é meu jeito. Não dá pra ser diferente. Acho que gente autentica assusta as pessoas. Era o que eu concluía. Talvez eu não tenha o carisma, o charme, fique parecendo uma nerd de óculos fundo de garrafa com tique de riso, que nem filme americano. Mas não posso deixar de ser quem sou. Sei que muitas vezes alguns rótulos me perseguem, sobretudo no ambiente da Bio. Mas somos adultos. Devemos deixar falsas imagens para trás. Nem todos gostam da gente como a gente merece. Eu sei que mereço muito carinho e atenção. É uma pena apenas eu esperar isso de todos que conheço...
Eu acho que essa formatura, um rito de alegria de alguns, foi fonte de muitas experiências para muitas pessoas. Para mim mostrou algo muito sério: as convenções que a gente se prende. Eu contra a vontade estou presa a uma convenção que me prejudica, que infelizmente, assim como esse texto, vai ser mal incompreendido. Mas e daí? Só mandando para os outros lerem que vou saber quem se importa de verdade, né Kely?
Beijos a todos com carinho

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Síndrome do coração partido corporativo (2)

Ontem eu escrevi sobre empregos para jovens, né? Bom, vou concluir o raciocínio...falava sobre como odeio a tal analise de curriculo...Claro que alguém formado naquela área trabalha melhor que alguém que não é formado, pelo nível de conhecimento que exige. E um conhecimento a mais faz diferença? Até faz. Mas será que o cara que é formado, tem pós e fala 5 línguas sabe trabalhar melhor que alguém que a vida toda ralou, suou, e tem jogo de cintura para começar do zero quantas vezes precisar? Cansei de ver pessoas de currículo extenso fazerem atrocidades em coisas simples, que muitas pessoas mais simples resolviam super bem.

Bom, talvez pensando e vendo isso, os programas de trainee que andam abrindo por aí estão inovando e tentando ver como é o individuo. Bacana. Tudo que a gente estava esperando!

E foi numa dessas que eu caí no programa Próximos Líderes. Foi engraçado. Estava navegando, vi o link, vi o site e achei sensacional. Me inscrevi sem ver nem o quanto iam pagar e as vantagens, simplesmente porque eu me apaixonei pela proposta. Fiquei suspirando, feito mocinha apaixonada, na frente do site todos os dias.

Veio a primeira prova. Passei. A segunda prova foi algo surpreendente. Uma analise dos seus valores pessoais. Eu até copiei as minhas respostas para poder analisar melhor, e entender porque escrevi aquilo. Amei fazer a dinâmica, mais porque me levou a reflexão do que por ter continuado o programa.

Bom, aí vem o FDP do Murphy, aquele da Lei de Murphy, que diz que o que é pra dá errado dá e dá mesmo. Eu entrava todos os dias no site, certo? Bem na semana que eu não entrei por problemas na minha internet, eles mandaram um email convocando para a próxima etapa. E eu não recebi o email, por culpa do Yahoo.

Fiquei arrasada. Chorei de soluçar. Eu estava apaixonada. Me apaixonei pelo programa que levava em consideração o interior das pessoas, não o meu exterior. Exatamente como a gente espera de uma pessoa. Ficava todos os dias vendo o site, abrindo as páginas para conhecer melhor, como a gente faz quando se interessa por alguém. Imaginando o que eles estavam pensando das minhas respostas, do meu perfl, do meu Orkut. Exatamente como quando a gente encontra alguém.

E dae eu levo um fora desses!!!!

Sindrome do coração partido declarada! Brigadeiro! Lenços de papel! Filmes de romance que dão certo, cama e cara de quem não quer nem ver, pra depois ir espiar e chorar. Xingamentos. Suspiros. Xingamentos de novo.

Hoje entrei na comunidade da NaturaConecta (ah sim, o programa é da Natura...), e vi muita gente reclamando que o desempenho na comunidade também é um critério de avaliação. Gente que trabalha, estuda, e que daí não tem tempo de desenvolver tópicos. Fora que nessas comunidades de empresa as pessoas querem aparecer. É fato. Ninguém lá vai se fingir de louco. Vai querer mostrar que sabe tudo de sustentabilidade, desenvolvimento humano, coaching, blá blá blá. Coitados daqueles que não dispõem de tempo para ficar lá olhando o dia todo. Pior: tem um monte de gente lá falando de valores humanos, que isso e aquilo. DUVIDO E PAGO PRA QUEM MOSTRAR que abre mão do emprego neste trainee para alguém tão qualificado tanto, mas que está em mais dificuldades. A selva humana é essa. Julgar é fato também. E sem hipocrisia, assumo que meu sonho sempre foi trabalhar em uma empresa de cosmética, e se eu passasse neste programa eu não ia querer abrir mão. Mas eu assumo isso. Tem gente nesta comunidade que nunca ia admitir.

Aí entrei na etapa do desapontamento. Primeiro o encanto, depois o choro, depois a decepção. Triste isso...Você descobrir que aquele programa ou pessoa amada não era bem aquilo...Ah, quem não passou por isso por favor pare de ler aqui! É horrível a gente esperar, e receber algo tão violento ao coração que aguarda ansioso.

Agora vou continuar a vida, fazer o que? Eu e um monte de gente. Que espera que um dia possa mostrar seu valor.

Vou recolher os caquinhos do meu coração, e tentar me apaixonar outra vez.

Beijos e até breve!

Ah, quer se apaixonar também? Cuidado! Entre no site e suspire também...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Síndrome do coração partido corporativo (1)

Hoje é segunda... Engraçado que tem gente que odeia a segunda...eu gosto, por incrivel que pareça. Talvez porque se eu ficasse só no fim de semana eu ia ficar sem inspiração para nada. Afinal, é do cotidiano que tiro as idéias dos meus textos, e para este blog. Então segunda-feira é dia de bater cartão ponto no mestrado. E esta segunda foi tão inspiradora que vou escrever pela semana toda. Esqueci de falar uma coisa muito séria. Eu sou bolsista. Logo, eu trabalho para o mestrado. Eu pesquiso, estudo e em troca eles me pagam, como num emprego comum. Claro, salvo as diferenças que se você faltar por um motivo, você não é ameaçado de demissão... mas a cobrança é bem maior! Assim, como bolsista, mesmo que eu não tenha nada pra fazer, não tenha aula nem alguma outra coisa, é absolutamente necessário eu aparecer todos os dias, que é algo que eu procuro fazer.
Aqui eu toquei num assunto espinhoso...o emprego para jovens. Porque eu tenho notado que muita gente na faixa de idade que eu estou está em busca de um emprego. Alguns viraram concurseiros (tomara que tenham sorte!), outros trabalham em empregos padrão, outros se formam e vão trabalhar em coisas completamente diferentes. O que é realmente triste.
Eu olho tanta gente com talento, e fico pensando: que raios de critério são usados nessas seleções de emprego? E onde estão as vagas? Sim, porque no caso da biologia, competimos com técnico ambiental, gestor ambiental, biomédico, bioquímico, agrônomo, engenheiro ambiental...ufa!!! Ao contrário de outros países, que pelo que eu soube deixam bem claras as regras e obrigações de cada profissão, impedindo competições desta forma, aqui é uma salada!!!
Mas o que mais me irrita é aquele papo de análise de currículo...
CONTINUA...

domingo, 27 de setembro de 2009

Primeira memória - a idéia!

Oi!

Esse é o meu blog. Idéia do meu amigão Lico.
Começou assim: fomos dar umas voltas pela pacata e nublada Curitiba, e comecei a falar sobre uma série de textos, contos, fanfics e outras coisas que eu escrevo, mas não mostrava a ninguém, pois não sabia onde nem como mostrar. Ele me sugeriu então fazer um blog. Assim, poderia colocar todas as mil idéias que eu tenho.
Vou começar me apresentando então.
Me chamo Vívien. Podem me chamar de Vi, ou Patrícia (meu segundo nome), ou Cumprida, ou Camaleon, ou Amanita (um dos meus tantos apelidos). Sou bióloga e faço mestrado. Onde? Ai não posso dizer, motivo ético...mas é na área da saúde...só isso posso dizer. Adoro brigadeiro, sair pra bater papo, ver filmes, como qualquer pessoa. Odeio gente dissimulada, jiló, fila de banco, entre outras tantas coisas que muita gente não gosta. Ou seja, sou uma pessoa comum. Exceto pelo fato de que todo mundo que me conhece acha que sou doida. Talvez eu seja mesmo.
Por que montei esse blog com esse título? Porque aqui vou colocar as minhas opiniões sobre o meu mestrado, sobre graduação, faculdade, entre outros assuntos. E algumas coisas que observo e gosto de filosofar a respeito. Esse título é inspirado numa mania que adquiri: mandava emails enormes a todos da minha lista, com um assunto que me inspirava a fazer uma crítica, uma idéia, ou algo do gênero.
Quero deixar bem claro que aqui são AS MINHAS OPINIÕES. Então não generalize!!!
E comente, por favor! Afinal, montei esse blog querendo opiniões!
Até mais!
Ah, e eu vou tentar atualizar semanalmente. Mas não prometo nada!!!