quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Algo pra chamar de seu

Oi!

Após 2 meses sem escrever nada, por pura falta de inspiração, resolvi forçar a mente a escrever alguma coisa decente...se é que forçando sai algo decente...hhehehehehe

Bom, hoje aconteceu uma situação inusitada. Depois de aproximadamente 8 meses sem escrever no meu outro blog (o Pedal Social Clube), vi que tinha recebido um comentário num post antigo, de uma pessoa que estava querendo montar um grupo de pedal.

Fiquei muito feliz, pois eu sempre me cobrando para escrever neste e no outro blog, e tenho a agradável surpresa de ver que o outro está ainda ativo, mesmo depois de tanto tempo.

Quando montei este outro blog, eu quis fundar um clube de encontro de ciclistas de todas as idades, gostos e tipos diferentes. Sobretudo os iniciantes. Eu queria um espaço para colocar o que eu quisesse, sobre bikes e outras coisas relacionadas.

O fato é que quando fundei o clube tive muito apoio de uns, e muiiiiiiito desestímulo de outros. Por que fundar algo que já existe? Bom, eu queria algo que tivesse meu jeito de ser, meu carinho pelo esporte, minha forma de pensar. Só mesmo sendo o MEU clube eu ia ficar feliz.

É engraçado como hoje em dia todo mundo precisa de algo para dizer que é seu. Não digo só pelo lado ruim, que fique claro. É super bom ter um(a) amigo(a) pra chamar de seu, uma casa pra chamar de sua, um namorado (ou namorada) que é seu. Entretanto, o que é meu? Meu e só meu?

Lembro de um filme que o protagonista dizia que se você quer ter alguma coisa, então deixe-a livre o suficiente para perdê-la, mas junto o suficiente para senti-la. Ou seja, se quer alguém, não sufoque mas não suma. Quer um carro? Lute para te-lo mas não lute até morrer. 

Agora eu me perguntava o que eu quero...Quero muitas coisas, como todo mundo. Mas o que eu já tenho? E o que as pessoas acham que eu possuo?

Falando assim, parece que estou falando de bens materiais, não é? Sempre temos esta impressão. O possuir e o ter são bem diferentes. Possuir dá a entender que você precisa manter aquilo depois de conquistar, e o ter é algo que te pertence e ninguém vai tirar, no meu ver. 

Eu tenho um sorriso de criança. Tenho bochechas grandonas. Tenho amor por anime, esmaltes e chocolate. Tenho amor também por bike. Tenho muitos amigos, uma família adorável e um trabalho que curto apesar de tudo.

Eu tenho um jeito de falar estranho e diferente. Tenho timidez com desconhecidos e excessiva liberdade com os conhecidos. Tenho mania de procrastinar (juuuuuuura???). Mania de me preocupar com todos que conheço, mesmo sabendo que estão bem. Mania também de perseguição...é, o mundo me odeia hehehehe

Bom, eu não sei como sou lembrada pelas pessoas, mas certamente sei que elas se lembram de mim por coisas que são exclusivas minhas, num conjunto. São meus trejeitos. Posso até mudá-los, mas alguns são meus. E acho sensacional ter algo para chamar de meu e só meu.

E vc? O que é seu e ninguém tasca?

Beijão e até breve, sem promessas...hehehe

2 comentários:

  1. A Paty é a Paty e vice-versa!!

    hahaha... muito legal!!

    Tem um versículo na Bíblia que diz: "Eu sou do meu amado e Ele é meu".

    É legal saber "quem é de quem", "O que é de quem". Mas, jamais se permita ser "quem é do que".

    Bjo, Cumprida!
    Jesus te abençoe!!

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  2. Oooi Cumprida!
    Voce tem um jeito de falar estranho? uhauhahua

    Sobre isso, no Conde de Monte Cristo, o filme, um personagem diz que o que é seu e ninguém tasca não é nem a liberdade, pois essa pode ser tomada de você, mas sim a sabedoria e vivência que você acumula. Pois essas são suas. Acho que isso é o que ninguém tasca nem toma, é seu e você leva consigo mesmo que tudo o mais na vida passe.

    Nessa linha sua... eu há algum tempo comecei a criar uma certa resistência, por exemplo, a se referir ao meu cachorro como MEU cachorro. Tipo, ele não me pertence, ele simplesmente mora comigo e eu tomo conta dele. Mas como diriam os indígenas: ele pertence à criação, como tudo o mais, não a mim.

    Ao mesmo tempo, concordo e assino embaixo do que você escreveu, nesse caso do ter sem ser no sentido de possuir.
    Ok, filosofei um pouco mas espero que tenha dado pra entender :D

    Beijão!

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